Espero que este texto leve a uma reflexão sobre os conceitos que você tem sobre a Educação Cristã bem como a visão da mesma na sua igreja. Nos ajudando a transpor barreiras, a mudar a visão, a vencer os desafios.
Respirando Educação
Quando percebemos que nossa vida é uma rede e que tudo pertence - você acorda e se conscientiza que não dá para fugir daquilo que foste chamada!
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Espero que este texto leve a uma reflexão sobre os conceitos que você tem sobre a Educação Cristã bem como a visão da mesma na sua igreja. Nos ajudando a transpor barreiras, a mudar a visão, a vencer os desafios.
domingo, 18 de novembro de 2012
Juízes 4 , 5:24
Débora era profetisa, e exercia a função de juíza de Israel, quebrou costumes e convenções da sua época. Embora estivesse em um lugar que normalmente era de um homem ela sabia que existiam as diferenças físicas e sociais entre os dois sexos. Ela era íntegra, e escolheu não se contaminar com o mundo de sua época, vivia uma vida de santidade e separada do mundo, pois tinha a convicção do Deus a quem ela servia.
Contexto Histórico: A geração pós a geração de Josué tinha se rebelado contra Deus. Não tinha os ensinamentos de seus pais (Juízes 2:10), uma geração que não conhecia a Deus. Eles viviam a idolatria contaminada pelo mundo daquela época, era uma geração marcada também pela desobediência. Deus quando deu a eles Canaã mandou que exterminassem os povos heteus, Jebuseus, herveus e cananeus, e eles não obedeceram, deixaram aqueles povos viverem e ainda se contaminaram com eles. Conta o livro de Juízes que Deus levantava juízes para julgar o povo e guerrear contra seus inimigos, e o povo se arrependia. Quando este líder morria o povo se desviava. Deus não se agradava com a inconstância e o coração duro do povo de Israel.
No capítulo 3 e 4 revela em seus relatos nos revela que Deus permitiu que aqueles povos, que ele mandou exterminar na conquista de Canaã, vivesse para Ele ver se o povo obedeceria a sua ordem, para fazer o povo obediente. O que Deus tem deixado na sua vida para que você escolha retirar para mostrar sua obediência a ele? O povo, porém se esqueceu de Deus e se contaminou com os costumes daquelas nações – escolheram a DESOBEDIÊNCIA!
Após a morte de Josué, o povo se afastou de Deus, foi entregue a Cusã rei da Assíria que faz parte da Mesopotâmia, servindo a eles durante oito anos (Jz 3:8). Deus levanta Otniel irmão de Calebe juiz de Israel, para tirá-los das mãos de Cusã. E diz a bíblia que por 40 anos enquanto Otiniel era vivo, o povo ficou na presença do Senhor, pois Deus que o colocou naquele lugar. Quando morre Otiniel o povo se afasta de Deus e é entregue a Eglon rei dos moabitas por oito anos; até que Deus levanta Eúde para matar Eglom e livra o povo por 80 anos. Assim a saga do povo de Israel vai até que o povo afasta novamente de Deus e é entregue a Jabim rei de Canaã.
Jabim tinha um chefe no seu exército chamado Sísera, que era temido por todos os povos e andava perseguindo seu povo. Neste contexto Deus levanta uma mulher, que não se contaminou com os pecados de sua geração. Isto quer dizer que não houve um homem bom aos olhos do Senhor para levantar como líder. Os costumes daquela época não permitiam que a mulher tomasse o poder, era um governo dominado por homens. Para entender melhor o contexto social da mulher, lembro Vastir que perdeu seu trono por não obedecer ao rei da Pérsia Assuero, quando este solicitou que ela se apresentasse diante dele e dos reis e príncipes durante uma festa que ele dava.
Ester quando se tornou rainha em lugar de Vastir e viu seu povo ser perseguido por Hamã, mesmo diante da urgência e necessidade de seu povo que estava condenado a morte, esperou que o rei levantasse o cetro para que ela dirigisse a palavra a ele e lhe pedisse algo. Exatamente porque Esther sabia o seu lugar. Reconhecendo o seu lugar na sociedade de seu tempo, ela agiu com sabedoria para que Deus agisse. Ela reconheceu o seu lugar, buscou ao Senhor , traçou uma estratégia, envolveu o povo nesta ação quando solicitou que todos fizessem um jejum e obteve a vitória.
Foi neste contexto em que a mulher é quase inexistente na sociedade, que Deus levanta uma juíza para governar, exatamente por não ver em um homem com o coração contrito e fiel como o que tinha Débora. Então reflito algo ao ler esta história: homens, se vocês não se levantam em vida de oração e busca de santidade e orientação divina, Deus levanta as mulheres. Se não se colocam no seu lugar de forma sábia e se acovardam ante a batalha, Deus levanta uma mulher. Creio que por isto hoje existam tanta trocas de papéis, pois muitos homens não têm tomado o seu lugar como homem não somente no lar como também na sociedade.
Então surge Baraque que era um líder entre o povo de Israel, ele sabia a quem recorrer para livrar o seu povo das mãos de Sísera, reconhecia a autoridade de Deus sobre a vida de Débora. Ele não se intimidou com o preconceito da época e se submeteu a autoridade de uma mulher por obediência, sabia muito bem que Deus estava no controle e estava na vida de sua juíza. Mas, ele se acovardou quando foi designado para ir frente à batalha contra rei Jabim e o exército de Sísera, ele responde a ela que irá somente se ela for. Por causa de sua covardia ele perdeu a honra desta vitória. E como deve ser chefiar algo sabendo que a honra será de outra pessoa? Preste atenção, mesmo reconhecendo o governo de Débora, e autoridade de Deus ele não tomou a atitude de um guerreiro, chamou a juíza para guerrear com ele. Reconhecer não deve ser somente em palavras, mas a atitude revela o que está no seu coração. Para receber a honra de Deus, você precisa obedecer e ter atitude de guerreiro.
Podemos aqui conjecturar várias hipóteses, mas existe algo que Deus não faz dividir a sua honra e honrar a quem não merece. Deus conhece o coração de cada um, ele conhecia o de Baraque, conhecia o coração daquele povo, e conhecia o coração de Débora. Embora Baraque fosse quem chefiou a guerra contra Jabim e o exército de Sìsera a honra e a glória da vitória da batalha foram dadas a Deus através da vida de Jael. Novamente Deus honra a uma mulher. Deus faz tudo diferente do que nós imaginamos, ele usa as coisas loucas para confundir as sãs. O nome de duas mulheres exaltadas em uma nação machista era loucura naquela época. Deus dá a honra a quem merece a honra.
Aprendo aqui quatro lições:
1. Ação estratégica de Deus, não vai de encontro com aquilo que nós supomos ou imaginamos. Deus geralmente vai utilizar algo fora de nosso costume para nos dar a vitória. A estratégia de Deus com Débora e Jael estava totalmente fora do contexto social, mas estava dentro do contexto divino.
2. A convicção da Vitória de Débora vinha da convicção que ela tinha de Deus na sua vida, pois ela conhecia ao Deus a quem servia, tinha intimidade com ele, buscava a presença de Deus. Ela tinha um marido, tinha uma família, mas também tinha a convicção de sua função dentro da sociedade, e sabia que seu Deus jamais a abandonaria.
3. Existe o tempo certo para tudo. Enquanto Débora esperava o tempo certo buscou a Deus, teve dele sua direção, designou ordens, trabalhou em conjunto com Baraque e o povo; traçaram uma estratégia, obtiveram a vitória.
4. Deus dá a honra a quem merece a honra! Deus não divide sua honra com ninguém, Débora sabia disto, e para receber a vitória deste Deus é necessário se submeter à vontade divina e isto implica em obedecer, implica em tomar atitudes que farão toda uma diferença, o ato de obedecer nos leva as atitudes certas. Somente assim reconhecemos verdadeiramente que vêm de Deus nossas vitórias.
Que esta reflexão entre na sua vida e te faça entender que Deus não age de acordo com nossa previsibilidade, ele age de acordo com sua vontade. Obedecê-lo, servi-lo e honrá-lo sempre nos dará a vitória. Deus não divide sua honra, e nunca desonra a quem se quebranta diante dEle e o busca de todo coração; Ele não se esquece de suas promessas! Quando Deus trouxe Mefibosete de Lodebar ele mostrou isto a seu povo, mesmo que a sociedade te julgue, sua família te abandone e você viva em lugar de humilhação, permanecer fiel diante dEle, e se quebrantar de todo o seu coração se despojando de toda sua altivez , ele devolve aquilo que te roubaram e dá sua honra a quem merece. Não por vingança, mas para que vejam que Ele é Deus.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Educação no trânsito uma solução para a violência
Desde o início do século XX já existia uma discussão sobre ações educativas para uma segurança no trânsito. Na década de 50 governos começavam a encarar como um problema social formando-se um paradigma de que as ações de segurança no trânsito deveriam ter como objetivo a diminuição dos acidentes bem como suas gravidades formulando critérios para estas ações inclusive as educativas. Na década de 60 o enfoque passou a ser mais jurídico, em responsabilizar e punir, formando assim dois paradigmas. A partir da década de 70 técnicos e pesquisadores começam a reavaliar estes paradigmas criando-se um novo paradigma que perdura até os dias de hoje.
(FARIA, 2002)
Sabemos que a educação ela tem uma ação de impacto quando é bem formulada e trabalhada, com planejamento que desenvolvam ações contínuas de curto, médio e longo prazo.
Não devemos nos restringir com ações transversais que acabam por fazerem abordagens na maioria com temáticas em evidências ou que se julgam necessárias dentro de um cotidiano social e educacional. A escola apesar de suas inúmeras contradições é um espaço que ocupa a vida de uma pessoa. Em muitos casos é somente na escola que há uma construção de conceitos e valores para construção de uma identidade e projetos de vida, entre tantos outros aspectos positivos que a escola traz nesta construção.
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¹No que se refere ao saber, Saviani (1994) aborda a problemática de qual saber a escola deva difundir, como e a quem falando, das diversas variantes destas construções, e de suas múltiplas relações, conforme as exigências impostas pelas circunstâncias e pelos atores em movimento, em conflito...